28.02.21
convido-te a investir 18 minutos do teu tempo, aqui.
clica no convido-te, para ires para o primeiro capítulo deste conto.
tu, tu, tu, tu, tu, tu, tu, tu, tu, tu, tu, tu, tu, tu, tu, tu, tu e tu.
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28.02.21
depois do duche e de nos restabelecermos, reunimo-nos na sala para definir estratégias. ambos sabiam, quando ela falava naquele tom decidido, o que quer que fosse era para ser feito já. muito se adivinhava no horizonte. não seria mais um dia calmo. enquanto a água quente lhe escorria pelo corpo, relaxando cada músculo, a enfermeira lamentava ter de se ausentar do hospital logo no início. só podia ter sido o Mil Caras a matar o Dr Cirurgião, a enfermeira e o anestesista. MAS COMO? se ele estava com ela, verdadeiramente aterrorizado. e se o secretário era um bode expiatório? enquanto a água a relaxava ela ia esmiuçando tudo o que era capaz de se lembrar. se o secretário era um mero peão, então o Mil Caras continuava entre eles. e enquanto a tradutora estava no duche, a enfermeira e o protector trocaram informações, colocando-se ambos lado a lado. a partir daquele momento só confiavam um no outro.
(continua)
27.02.21
entretanto, a tradutora tinha ido à cozinha servir-se de um café e veio sentar-se na cama para saber da amiga, bem consciente do que o protector lhe fizera há pouco e ambos, cada vez mais, se detestando. mas precisavam um do outro, o que os irritava ainda mais. ela duvidava que ele lhe desse acesso aos códigos, apesar de precisar de alguém que os soubesse decifrar. se ele cedesse ela teria finalmente acesso à nova identidade do secretário. tinha que o matar antes que estes dois conseguissem falar com ele. então amiga como te sentes hoje? perguntou espreguiçando uma preguiça que já não tinha. a enfermeira sorriu e disse: vocês estão a mimar-me e há muito para fazermos hoje. depois do duche e de nos restabelecermos, reunimo-nos na sala para definir estratégias. ambos sabiam, quando ela falava naquele tom decidido, o que quer que fosse era para ser feito já. muito se adivinhava no horizonte. não seria mais um dia calmo.
(continua)
26.02.21
preciso de dizer-te quem ela é, começa a enfermeira, mas ele retorque: ela disse-me. aquela exclamação sobre os códigos não me passou despercebida. confrontaste-a? pergunta a enfermeira. sim, responde o amigo. precisamos dela e ela de nós, diz irritado. desculpa colocar-te nestas situações, murmura a enfermeira. estou aqui para te proteger, seja do que for, afirma enquanto lhe dá um beijo na testa. não vou ter dificuldade em comprar-lhe documentos falsos no mercado negro. para o secretário fui pelos nossos meios pois, supostamente, ele era um de nós. diz sossegando-a. estou a colocar-te numa posição em que estás a dever favores, começa a enfermeira. não, de todo! interrompe-a. tenho muita gente que me deve favores, só estou a puxar cordelinhos. entretanto, a tradutora tinha ido à cozinha servir-se de um café e veio sentar-se na cama para saber da amiga, bem consciente do que o protector lhe fizera há pouco e ambos, cada vez mais, se detestavam.
(continua)
25.02.21
as lágrimas escorrem-lhe pelo rosto incontroláveis e ela diz, por favor traz-me a minha mala de domicílios, preciso de um calmante. com medo que as convulsões regressem ele corre a atender-lhe o pedido e, com a pressa, acaba por acordar a tradutora. raios, pensa com os seus botões, esta é mais um problema! podia dormir mais um pouco e deixar-me sossegado. antes que ela desperte totalmente, célere pressiona-lhe o ponto de relaxamento e faz com que ela perca os sentidos. pelo menos tem mais uma hora de sossego. a enfermeira precisa dele e esta americana irrita-o. quando regressa ao quarto a amiga tenta sufocar o riso, impressão minha ou tu acabaste de pôr a tradutora a dormir? ele pisca-lhe o olho, feliz por a ver ganhar ânimo. toma o calmante, diz apressado. preciso de dizer-te quem ela é, começa a enfermeira, mas ele retorque: ela disse-me. aquela exclamação sobre os códigos não me passou despercebida.
(continua)